Erga-se e veja o sutil hino do amanhã
Sê fiel à lírica molhada da romã
Deite na cama eterna com manha
Sinta o fluir do rio do passado
Volte ao quintal da criança
à roda gigante das emoções de carinho
Tome o líquido do infinito que escorrega
em ti e mim, ao desvanecer do que fomos.
Carrega em ti a aurora boreal tão sua
Voe, só porque tudo voa
Esqueça-se da energia cinética do que não é
Seja só seu, soe suave sentinela do ser
Estrelas elas elãs sem sombra
Cada átomo universando
girando numa espiral que se empurra
Humanos perante pósitrons, partículas
plumas, aceitando seu legado, seguindo
na esteira, seiva elaborada no bruto espaço
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